terça-feira, 30 de abril de 2013

Edição 2013


Somos um grupo de artistas e artesãos que utiliza o papel como matéria prima de seu ofício, desde sua confecção com fibras naturais e reciclagem, até a criação dos mais diversos e variados produtos, utilizando variadas técnicas:
Papéis artesanais para usos diversos, papel machê, papietagem, esculturas, convites, bijuterias, origamis, bolsasquilling e encadernações.
 O grupo foi formado em 2003 e reúne-se em duas feiras anuais que acontecem em espaços de nossa cidade para mostrar e reafirmar a força e as diversas possibilidades do artesanato em papel em Minas Gerais
Nossa primeira edição de 2013 acontecerá nos dias 3, 4 e 5 de maio no Mercado Distrital do Cruzeiro e contamos com sua presença e ajuda na divulgação de nosso evento.


sábado, 28 de abril de 2012

revisão projeto artesania


Projeto Artesania do Papel


Quem somos:

Artistas e artesãos que trabalham com o papel utilizando-o como superfície para desenhos, gravuras e outras técnicas, cujas matérias-primas são a fibra vegetal e a reciclagem. Criamos papeis artesanais, origamis, quilling, papel machê, papietagem, papéis marmorizados, esculturas, bijuterias, bolsas, papelão prensado, convites, cartões, agendas, cadernos e encadernações especiais.

O que propomos:


1 – Realização de feiras artesanais (que já acontecem desde 2003), duas vezes por ano, em espaços culturais populares, como os mercados distritais, e em outros espaços como a Casa do Conde; Centro Cultural da Prefeitura, Casa Una de Cultura, Espaço Cento e Quatro, Centro Cultural da UFMG..., espaços esses que priorizam a Cultura e a Arte e que viabilizam a comercialização dos produtos, como nas feiras.
2 – Exposições de Arte com trabalhos sobre e com papéis industriais e artesanais.
3 – Exposições didáticas sobre papel, com demonstração de todo o processo da confecção, desde a extração das fibras vegetais e suas particularidades com apresentação de vídeos e palestras.
4 – a criação de uma Papeloteca - Artesania do Papel em Minas Gerais - que teve o seu início oficial, no Festival de Inverno da UFMG, em Diamantina, tendo como mestra a Prof.ª Marlene Trindade, em julho de 1981.

História

O primeiro curso oficial de papel artesanal aconteceu no Festival de Inverno, em 1981 em Diamantina. Marlene Trindade era professora de tecelagem e cestaria na escola de Belas Artes da UFMG, e em 1980, foi incentivada pelos alunos daquele ano, Diva Buss, Joice Saturnino, Nícia Mafra, Lincoln Volpini, entre outros, a fazer um projeto para o Festival de Inverno, baseado nas experiências feitas por ela na Escola e que levaram a aluna Diva Buss a fazer uma exposição de papel artesanal com diferentes fibras vegetais, na Associação Médica de Belo Horizonte.
Vera Queiroz, que já era formada em desenho e gravura pela mesma Escola e que também tinha sido aluna de tecelagem da professora, Marlene Trindade visitou esta exposição, constatando as várias possibilidades do papel artesanal que, na época, era pouco conhecido, só acontecendo nas experiências de alguns artistas plásticos mais curiosos. Um dos problemas da época, para os desenhistas e gravadores, era o papel. Não tínhamos, no Brasil, papéis de boa qualidade e, por isso, o recurso era a utilização dos importados que eram muito caros. Com as infinitas possibilidades de qualidade e beleza, o papel feito à mão, o papel reciclado e o papel confeccionado através das fibras vegetais, foi uma saída para os artistas que se aventuraram a trabalhar com o novo material. Vinte alunos participaram deste primeiro Curso de Papel Artesanal, em Diamantina. Os que mais se dedicaram, a partir daí, foram Vera Queiroz, Joice Saturnino, Nícia Mafra, Lincoln Volpini, Edna Moura, Paulo Dias, de BH e Hilau Sami, de Vitória.
Aqui em BH, Oswaldo Medeiros, Paulo Giordano, Fernando Tavares, artistas gravadores da Oficina Goeldi, com orientação da Marlene Trindade, faziam papéis usando a celulose industrial mais trapos de algodão para os seus trabalhos.
Seguindo a linha do Festival de Inverno, em 1982, Nícia Mafra e Lincoln Volpini, ministraram um curso de iniciação ao papel artesanal e Marlene Trindade ministrou um curso de especialização para três alunas. Uma delas, Glória Lamounier, professora de serigrafia da Escola Guignard – BH.
Em 1983 Vera Queiroz também ofereceu um curso de iniciação ao papel artesanal e dentre muitas alunas, duas se sobressaíram: Bárbara Bens, de Porto Alegre, que ensinou o ofício no Centro Cultural Usina do Gasômetro, trabalhando com Celina Cabrales. Celina implantou a Usina do Papel, um espaço público permanente de produção material e conceitual de papel artesanal. A outra aluna, Maria Luedy Mendes, de Salvador, que montou dentro da Limpurb da cidade - Serviço de Limpeza Urbana, uma grande Oficina de papel, reciclando e fabricando artesanalmente papeis para uso da prefeitura.
Em 1985, Lincoln Volpini e Vera Queiroz, ministraram uma oficina de papel artesanal, cujo enfoque era o Objeto. Este curso contou com a participação de alunos de vários estados brasileiros, principalmente, do Sul e a aluna Miriam Pires, artista plástica de Goiânia, tornou-se expert em Papéis de Fibra de Bananeira.
Participamos de exposições importantes como O Papel de Minas -1985 – na Grande Galeria do Palácio das Artes, com Marlene Trindade, Lincoln Volpini, Diva Buss, Edna Moura, Erli Fantini, Glória Lamounier, Mário Azevedo, Nícia Mafra, Oswaldo Medeiros, Paulo Giordano e Vera Queiroz; Sete Mulheres Sete Papéis - na Fundação Cultural de Brasília, com Marlene Trindade, Nícia Mafra, Edna Moura, Gloria Lamounier, Erli Fantini, Diva Buss, Vera Queiroz e colocamos nos convites, amostras de papéis feitos pelas papeleiras do bairro Lindéia, alunas da Marlene e da Diva Buss, cujos cartões eram vendidos pela UNICEF.
Ainda em 1985, Glória Lamounier, ensinou a técnica do papel às artistas da Escola Guignard, Helenice Costa, Oneida C. Gerken, Patrícia Figueiredo e Zélia Mendes que criaram o Grupo Oficina, desenvolvendo um trabalho em equipe, mas depois, cada uma seguiu o seu caminho na arte do papel.
Participamos juntos com papeleiros de outros estados, de exposições coletivas como Papel Arte no Brasil em Campinas-SP; Papel Brasil em Olinda-PE, Fortaleza-CE, João Pessoa-PB, em 1989; Linguagens do Papel em Americana-SP.
Neste mesmo ano, Lourdes Cedran, artista plástica e papeleira de São Paulo, contribuiu muito para a divulgação e conhecimento do papel no Brasil, com os seus mais de 2000 slides de trabalhos e técnicas de papeleiros do mundo inteiro, principalmente, dos orientais da China, Japão, Índia e outros país. Como Presidente da Pinacoteca do Estado de São Paulo, promoveu o I Encontro Latino Americano de Papel Artesanal, com uma grande exposição na Pinacoteca, com trabalhos de artistas da Américas do Sul, Central e do Norte, com oficinas e palestras. Neste evento foi criada a Associação Brasileira de Papel Artesanal na América Latina, sendo a própria Lourdes Cedran sua presidente.
Em 1990, realizamos aqui em BH, o II Encontro Latino Americano e os Dez Anos de Papel em Minas Gerais - no Centro Cultural da UFMG.
Lourdes Cedran conseguiu criar dentro da ABTCP (Associação Brasileira  Técnica de Celulose e Papel), uma comissão de Papel Artesanal e com isto realizar várias outras exposições e trabalhos importantes.
Em 1992 participamos de uma mostra científica - A Ciência do Papel Artesanal no Brasil - no Palácio Campos Elísios SP; América 92 - no Museu de Arte Brasileira São Paulo.
Participamos também do Reciclo IBAC no Rio de Janeiro e Papel Novamente Papel com coordenação de Miriam Pires, em Brasília, com uma exposição no Espaço Cultural 508 – Galeria Parangolé - oficinas e palestras no Museu da Memória Candanga.
Em 2000, Vera Queiroz, participando da Feira de Cerâmica no Mercado Distrital de Santa Tereza decidiu fazer uma Feira de Papel nos mesmos moldes da Feira de Cerâmica que já acontecia no mesmo local há alguns anos, com a ajuda de Cau e Laíz da “Frente e Verso” e Nícia Mafra.
Vera Queiroz convidou Márcia Gerken, produtora de eventos, para ajudar na organização. Reuniu vários artistas e artesãos já conhecidos pelo bom trabalho e em dezembro de 2003, foi realizada a I Feira de Papel – A Artesania do Papel em Minas Gerais no Mercado Distrital de Santa Tereza com 31 stands. Um atelier de papel onde, durante o evento, alguns artistas faziam demonstrações de origami, papel artesanal, escultura em papel, cartonagem e papel machê. Na sexta-feira à noite, houve a apresentação do Coral da Babaya - Escola de Canto, e no sábado e domingo apresentou-se o Grupo de Chorinho Siricutico.
Em outubro de 2004, fizemos a II Feira no Centro Cultural Casa do Conde de Santa Marinha, com 31 stands e uma Exposição de Artes Plásticas com coquetel de abertura, e oficinas de origami, cartonagem e cartões durante o evento.
Em 2005 fizemos duas feiras, a III e IV em abril e dezembro, respectivamente no mercado de Santa Tereza. Na quarta edição comemoramos os 25 anos de Papel em Minas Gerais, com um encontro entre papeleiros e o apoio do SEBRAE, do Projeto Tzedaka e da ABTCP.
Em Santa Tereza ficamos até à V Feira. A partir da VI Feira fomos para o Mercado Distrital do Cruzeiro. Depois da VIII Feira, Vera Queiroz resolveu interromper a feira para repensar, pois o custo estava muito alto e os patrocínios cada vez mais difíceis. Resolveu reduzir a feira para 20 stands e propor a divisão das responsabilidades e dos custos. A marca foi modificada e surgia então  a Artesania do Papel,  com novos objetivos e nova visão. Passou a ser um projeto de todos os 26 participantes - 14 antigos e 12 novos.
Os Antigos: Beth Grossi - origami e scrapbook, Vera e Liane - Feito à Mão, produtos com papel artesanal, Helenice Costa - convites especiais, Lenice Góes - bijou e bolsas de papel, Neuma e Andréa – quilling (O raro do papel), Oneida C. Gerken - papeis artesanais e encadernações, Tânia El Karim - papeis artesanais, Ricardo Sayão - papelão prensado, Márcia Meyer - papeis marmorizados e encadernações, Fundação Artes e Ofícios - papel artesanal-flores-luminárias, Rita Matta - utilitários em Papel, Vera Queiroz - papel de bananeira e encadernações.
Os Novos: Célio Costa - origami, Heloisa Trindade - papietagem, Iara Queiroz- papel machê, Lúcia Dias - Encadernações, Maria Ecir - Encadernações, Mauro Drummond - papel machê, Simone Villani e Marília - encadernações artesanais-cartões, Alice Mascarenhas - Escultura em papel, Murilo Pagani - encadernações especiais, Emília Pimentel e Mirian Magalhães - bolsas de papel, e ainda Valéria Soza - papel machê, que participou uma vez e Rose Marie - flores de papel artesanal, que participou algumas vezes.

Em novembro deste ano de 2012 vamos fazer a XIII Feira de Papel.


                                                                                                Vera Queiroz.                               

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Nosso grupo é formado por pessoas que usam o papel como fonte de criação.
Um dos objetivos principais da Artesania do Papel sempre foi a divulgação de Minas Gerais como um estado que oferece uma produção diversa e de muita qualidade no setor papeleiro.
Nós fazemos papel, reciclamos papel, criamos e recriamos utilizando o papel. Buscando resgatar técnicas antigas, reaproveitar materiais descartaveis, criar novas maneiras de utilizar o material de forma criativa, cuidadosa e atual.
Oferecemos produtos de papelaria, encadernação artesanal,convites, cartões, origamis, objetos de decoração e desing, papeis artesanais, papéis marmorizados, reciclados, desenhos, gravuras, esculturas, obras de arte e tudo mais que se possa criar usando papel.
Nosso trabalho pode ser encontrado em duas feiras anuais que serão divulgadas aqui e também pelos perfis, email, blogs e sites pessoais dos participantes do grupo.
Cada um dos integrantes desenvolve um trabalho diferenciado e único, o que torna nossas feiras atraentes e dinâmicas.
E como nossa matéria prima é o papel tudo em nossa feira é feito com esse material desde as embalagens até os nossos stands que foram projetados, planejados e estruturados usando esse material.